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Saturday
8 September 2012

BALADA LIBERAL - ONDE TUDO É PERMITIDO E NADA É OBRIGATÓRIO

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Um ex-líder religioso mórmon entusiasta do então revolucionário conceito dos hipermercados - Paulo Machado; a filha jovem, bonita e bem-criada de um professor da USP- Luciana Godoi; e seu tio torto, proprietário de linhas telefônicas vitimado pela privatização - Gabriel Gonzalez Fuentez montaram um negócio igualmente improvável: 
uma bem-sucedida casa de swing para quem não faz exatamente swing, localizada na Rua Augusta, em São Paulo, e chamada Nefertitti. Com o “t” dobrado porque a numeróloga do tio torto mandou e o religioso mórmon preferiu não objetar.
A Nefertitti é como se fosse o famoso Love Story paulistano de uma década atrás, quando playboys e prostitutas – já despidas de suas pessoas jurídicas – celebravam a libido, a putaria e o uísque paraguaio na “casa de todas as casas”. A diferença de que na Nefertitti supostamente não há prostitutas – a não ser aquelas apenas vocacionadas para a mesozoica profissão. 

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"O que se desbunda dentro da Nefertitti é uma enormidade. Despeito, desbunda, despênis e desvagina."

A Nefertitti tem 10 anos. Passou por três endereços - Vila Olímpia, Moema, Jardins - e atualmente no Brooklin (Av. Padre Antonio José dos Santos, 1187), a Balada Liberal é um divisor de águas na noite paulistana, conquistando o público alternativo e muitos seguidores por onde passou.
A moderna pista de dança da Nefertitti nada deve às melhores da cidade. Pelo contrário: os dois grandes bares que ladeiam a pista têm balcões suficientemente largos para que neles se pratique um pole dance versão “nóis lá em casa”, e que talvez devesse ser executado de capacete. As clientes podem ali mostrar suas poupanças e aplicações de silicone. O sujeito no balcão está autorizado a passar a mão em tais ativos (e até nos passivos), desde que respeitosamente, sem assaltar o cofrinho.
Por volta de 1h da manhã, um competente e divertidíssimo show erótico terminará em strip-tease. Para o freguês que já alcançou o terceiro drinque, também. Porque, se ele estiver acompanhado, penetrará então no labirinto onde o sexo é liberado, a partir de uma porta lateral onde todo mundo entra assim que o show se encerra. É providencial a camisinha na carteira e a amnésia alcoólica no dia seguinte. A iluminação a meia-bomba emagrece os gordos e enrijece as flácidas – um milagre

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Swing-3Nefertitti é algo que saiu da cabeça – não se sabe ao certo se da de cima ou da debaixo – do carioca Paulo Machado, de 51 anos, o religioso mórmon. Nunca lhe ocorrera abrir uma casa de swing. O que lhe provocava a ereção empreendedora era “aquela coisa do hipermercado, em que cada metro quadrado de loja precisa ser vendável”.
Há dez anos, o Paulo assistiu em Paris ao show erótico do cabaré Crazy Horse. Estava com a mulher, Luciana Godoi, a filha bonita do professor da USP que hoje é sua sócia e também sua ex. Degustava um vinho na Champs Élysées quando veio aquele clique: “Não existe no Brasil nada como esse Crazy Horse”.
Perguntou-se: “E se eu trouxer para um único espaço várias atrações que permitam à pessoa fazer tudo o que deseja ali dentro?” A prioridade era o “show sensual” – mas também ia ter jantar, happy hour e o c… a quatro. Sim, o c… a quatro, porque depois do show, calculou o Paulo, “o cara quer pegar um motelzinho”. Prevendo uma frequência maior de pessoas casadas, conjecturou: “Há quanto tempo esse sujeito não faz uma brincadeira divertida? O casamento acaba com isso, é só papai-e-mamãe, no máximo um lingerie novo”. Pensou então num lounge onde as pessoas “pudessem fazer uma preliminar, resgatar essa questão do beijo, cê tá me entendendo?”. Sei, sei…
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"Prevendo uma frequência maior de pessoas casadas, conjecturou:  Há quanto tempo esse sujeito não faz uma brincadeira divertida? O casamento acaba com isso, é só papai-e-mamãe, no máximo uma lingerie nova"

Paulo, Luciana e Gabriel saíram à caça do imóvel ideal para montar a "Balada Liberal".  Alugaram um imóvel em Moema, que foi inteiramente reformado pelos parentes da empregada da Luciana. Foram eles que construíram o labirinto, incluindo pequenos orifícios que aparecem em algumas paredes, “para que as pessoas enfiem as mãos” – bondade do Paulo, porque pela altura e circunferência é outra coisa o que se põe ali.
Embora a Nefertitti dê lucro e seu investimento já tenha retornado há muito tempo, Gabriel está triste. A falta de vocação para o trabalho na noite, “repugnante”, tem tirado o seu sono.
"As pessoas que se aventuram no labirinto da Nefertitti: “Uns desajustados…Ou o que posso dizer mais sobre quem traz a namorada para transar na frente dos outros, e fica com a bunda à mostra para todo o resto? É um negócio que choca, né?…Você ver essas surubas, essas orgias"
“O dinheiro que eu ganho aqui parece amaldiçoado. Na noite, você conhece pessoas boas no varejo, mas a maldade opera no atacado."

Fonte: Revista VIP

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